Hyundai Tucson (Quatro Rodas) Comparativo

Fenômeno de vendas nos Estados Unidos, o Tucson também se sai bem por aqui. No ano passado, a Hyundai vendeu 3 564 unidades do Tucson no Brasil, enquanto a Toyota comercializou 786 RAV4 e a Honda, 623 CR-V. A Kia vendeu 270 Sportage. Com seu design moderno - com linhas angulosas que o fazem parecer menor do que é -, o Tucson caiu nas graças do consumidor. Também ajuda o pacote de equipamentos de série, que o deixa com uma atraente relação custo/benefício. Essa vantagem foi o que desempatou o jogo a seu favor, frente ao Sportage.

A unidade do Tucson mostrada aqui - com bancos de couro, teto solar e piloto automático, entre outros itens - é uma versão completa que custa 135 000 reais, 20 000 reais a mais que a básica. Mesmo assim, com o pacote mais simples, o Tucson ainda é mais equipado que o Sportage. Ele vem, por exemplo, com ar-condicionado digital com filtro de pólen e airbags laterais, itens que não estão presentes no Kia. De série, ele ainda oferece o câmbio de quatro marchas com opção de trocas seqüenciais, sistema de freios ABS com EBD e controle de tração TCS (recursos também disponíveis no Kia).

Ao volante, assim como o Sportage, o Tucson é um carro confortável, que apresenta rodar macio e silencioso e desempenho de sedã de luxo. O sistema de tração para as quatro rodas, em situações normais, opera no regime 4x2, enviando todo o torque do motor para as rodas dianteiras. No caso de ocorrer qualquer variação de aderência, ele pode dividir a força para as rodas traseiras de acordo com a necessidade de tração. No painel, o motorista encontra uma tecla de bloqueio do diferencial que divide o torque em 50% para cada eixo.

Apesar de ter os mesmos conjuntos de suspensão, com o uso de amortecedores a gás, e pneus de mesma medida que o Sportage, o Tucson nos pareceu mais bem assentado. Nas curvas, sua carroceria oscilava menos e a direção ficava mais firme, transmitindo mais confiança ao motorista.

Em relação ao pós-venda, a garantia oferecida pela fábrica, pelo prazo de quatro anos, é uma das maiores do mercado. Mas ainda perde para a do Sportage, recordista, com cinco anos de duração.

TUCSON - R$ 115 000
Gêmeo do Kia, ele caiu no gosto do consumidor e é o campeão de vendas do segmento.

Suspensão
Conseguiu proporcionar conforto e manter a carroceria equilibrada nas curvas.
Avaliação: bom

Ao volante
A posição de dirigir oferece boa ergonomia e visibilidade para o motorista.
Avaliação: muito bom

Carroceria
Tem espaço na cabine, boa rigidez torcional do monobloco e ainda apresenta estilo que agrada à primeira vista.
Avaliação: muito bom

Motor e câmbio
O motor é feito de alumínio, com comando de válvulas variável. O câmbio de quatro marchas tem a opção das trocas no modo manual.
Avaliação: muito bom

Mercado
Bom de vendas, consegue desconto na hora de fazer seguro, o que demonstra que seu risco é baixo.
Avaliação: muito bom


Todos trazem avanços para quem quer um veículo versátil, que possa ser usado tanto no asfalto quanto na terra, mas que permita o consumo racional de combustível. Alguns ainda mantêm o apelo off-road em altas doses, como o Sportage, o Tucson e o Freelander, principalmente. O X-Trail atende a nova ordem. Mas perdeu pontos por ser menor e oferecer menos espaço que os outros, além de ser o mais antigo projeto do comparativo. CR-V e RAV4 mostraram-se mais adaptados aos novos tempos, sendo que o Honda chega com mais novidades e recursos técnicos.

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